A geração de energia por meio de fontes renováveis tem implicações em diversas áreas da pesquisa e do conhecimento em geral, e não é segredo para ninguém que há projetos bastante promissores em andamento no Rio Grande do Sul. A biomassa é um dos exemplos. Conforme explica o diretor da empresa CMPC, Mauricio Harger, a bioenergia pode ser gerada a partir de fontes como matérias orgânicas de origem vegetal ou animal.
“Esse tipo de energia é utilizado na produção de combustíveis, eletricidade e calor, sendo uma alternativa às fontes mais tradicionais”, pontua Harger. A geração energética por meio da biomassa vem ao encontro desta necessidade do mercado de discutir uma transformação da matriz de energia, ocasionada pela substituição gradual dos combustíveis fósseis por alternativas mais limpas e seguras ao meio ambiente.
O Estado e o Brasil assumiram o compromisso de reduzir suas emissões de carbono na atmosfera, conforme o Acordo de Paris, e o potencial da biomassa é visto como estratégico no sentido de buscar cumprir as metas prometidas. “Este compromisso tem que ser uma responsabilidade de todos os players do mercado, pois é de forma colaborativa que se é capaz de realizar um movimento de mudança da matriz energética do Rio Grande do Sul”, diz o diretor da CMPC. Empresas e o poder público têm feito esforços contínuos para acelerar esta transformação.
Em dezembro de 2021, o governo do Estado e uma empresa privada firmaram o primeiro contrato de suprimento de biometano do RS, após um longo trabalho desenvolvido pela Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul (Sulgás) para verificar a viabilidade deste meio. A proposta prevê a instalação de uma central de tratamento integrado de resíduos (CTIR) em grande escala no município de Triunfo, que receberá resíduos da agroindústria, depois convertidos em biocombustíveis.
Fonte: Correio do Povo