Profissionais da FUMSSAR realizam ações de prevenção e combate à Dengue
A Fundação Municipal de Saúde de Santa Rosa divulgou na manhã desta sexta-feira (08), o boletim atualizado de casos de Dengue no município. No período epidemiológico registrado do início do ano, até hoje, Santa Rosa teve 856 notificações do vírus, sendo 55 casos confirmados e 783 em investigação. Das confirmações, 53 casos são autóctones (casos que as pessoas contraíram o vírus em Santa Rosa) e 02 importados (contraídos fora do município). A FUMSSAR segue realizando ações de combate à doença. As confirmações de Dengue são realizadas por amostras de sangue enviadas para o LACEN - Laboratório Central de Saúde Pública do Estado do Rio Grande do Sul.
Na próxima semana, equipes da Vigilância Ambiental vão realizar um mutirão de recolhimento de lixo e objetos na localidade da Beatriz/Oliveira. A FUMSSAR solicita a colaboração dos moradores desta região, para que coloquem na frente das casas, entre segunda e terça-feira, objetos que não utilizam mais e que podem acumular água parada, tais como: pneus, baldes velhos, potes, entre outros. Os materiais vão ser recolhidos e descartados de forma apropriada. Segundo o Presidente da Fundação de Saúde, Délcio Stefan, esta é uma ação muito importante e que vai auxiliar na diminuição dos casos da doença, “Assim como feito em anos anteriores, vimos que os mutirões dão resultado e auxiliam a frear a disseminação do vírus, tendo em vista, que muitos desses objetos parados nas casas podem acumular água parada e favorecer o aparecimento de larvas do mosquito. Para isso, mais uma vez contamos, com a ajuda e colaboração da população”.
A Dengue pode se manifestar de forma leve, moderada, ou grave, que é o caso da Dengue Hemorrágica. O período de incubação, ou seja, o tempo que demora desde a picada do mosquito infectado até o aparecimento dos primeiros sintomas da doença, é de, em média, 05 a 06 dias, conforme o Ministério da Saúde. Nos adultos, a primeira manifestação dos sintomas da Dengue, é a febre alta, (39ºC a 40ºC), de início repentino, associada a dor de cabeça, prostração, dores musculares, nas juntas e atrás dos olhos, vermelhidão no corpo (exantema) e coceira.
Para diminuir os casos da doença, algumas medidas são essenciais, como: eliminar os criadouros do mosquito Aedes Aegypti, ou seja: não deixar água parada, cobrir as caixas d’água, manter o lixo fechado, cuidar de piscinas e ralos dentro de casa, limpar as calhas e telhados, utilizar areia nos vasos de plantas e sempre deixar garrafas e outros recipientes de cabeça para baixo. A Fundação de Saúde orienta a população para que faça uso do repelente e reforça que caso sejam observados sintomas da doença, o cidadão deve manter a hidratação e procurar a Unidade Básica de Saúde de referência. Se houver algum sintoma grave, o mesmo deve dirigir-se à Unidade de Pronto Atendimento (UPA).