Então, o ano está acabando! E como eu estou?
Saúde
Publicado em 26/12/2023

Alegria e euforia para muitos... tristeza e ansiedade para outros... sensações típicas do final de ano que formam uma mistura perigosa para a saúde e, claro, para as boas realizações no ano vindouro!
São sentimentos bons e maus, que levam à uma série de comportamentos que requer atenção e tratamento!

Muita gente chega nas festividades de final de ano com a sensação de que todos 11 meses anteriores ao dezembro foram insuficiente para atender todas as demandas da própria vida em seus vários papeis e que o ano vindouro é incerto demais para ser reverenciado!

Também conhecido como dezembrite ou síndrome do fim de ano, esse ‘mal’ é estudado por muitos profissionais da Saúde Mental.

Entre eles, o psicanalista Christian Dunker , professor do Departamento de Psicologia Clínica do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, que ajuda seus leitores a entender melhor o que acontece nesse período do ano tão festejado por muitos e tão temido por também muitas pessoas.

“Ocorre um rompimento com o que vivemos nos últimos 11 meses. As festas familiares nos remetem a pessoas que já partiram e não fazem mais parte daquela comemoração, motivo mais do que suficiente para um quadro de depressão. A expectativa de novos planos se mistura com as frustrações dos planos que não foram. Além de tudo isso, dezembro é aquele momento de voltar para casa, para sua cidade, rever familiares e amigos, mas não só um retorno físico, mas para dentro de si mesmo”, explica o material de Dunker, publicado pela CNN Brasil.

 

O especialista da USP explica que, para conviver com essa catarse de sentimentos, em apenas 30 dias do ano, é importante desenvolver a tolerância consigo mesmo e principalmente com o outro. A dica é saber que esse período é importante, mas passageiro. Logo chegarão novos doze meses, repletos de possibilidades para viver e ser feliz.

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