Em um mundo cada vez mais digitalizado, a segurança na internet se tornou uma preocupação global.
De acordo com um relatório da Cybersecurity Ventures, os crimes cibernéticos devem gerar prejuízos de US$10,5 trilhões anuais até 2025.
A data de hoje teria sido criada pela Rede Insafe, na Europa, uma iniciativa celebrada em mais de 180 nações, mobilizando diferentes setores da sociedade na promoção de um ambiente digital mais seguro, ético e responsável.
O crescimento das ameaças cibernéticas tem levado empresas a reforçarem suas estratégias de proteção digital. No Brasil, a preocupação com ataques virtuais tem aumentado, refletindo uma tendência global de adaptação às novas dinâmicas da segurança digital.
De acordo com a CrowdStrike, 76% mais organizações foram afetadas pelo crime cibernético em 2023 em comparação com o ano anterior, o que evidencia a urgência de adoção de novas medidas de proteção.
Um estudo recente do Google Workspace, intitulado Security at a Tipping Point, revela que os líderes empresariais brasileiros estão mais preocupados do que a média global com questões de segurança digital.
Segundo a pesquisa, 41% dos tomadores de decisão no Brasil dizem se preocupar constantemente com incidentes de segurança, índice 19 pontos percentuais acima da média global. Além disso, 42% temem a perda de confiança dos clientes, número 8 pontos acima da média global.
Mas, quais são os maiores riscos que os usuários enfrentam ao navegar na internet?
Vírus e Malwares: Programas maliciosos que podem infectar dispositivos, roubar informações e causar danos.
Phishing: Tentativas de enganar usuários para que forneçam informações pessoais, como senhas e dados bancários, por meio de e-mails ou sites falsos.
Engenharia Social: Manipulação psicológica para obter informações confidenciais
Falta de Privacidade: Compartilhamento excessivo de informações pessoais que podem ser usadas por empresas ou criminosos para rastrear e explorar os usuários.
Assédio (Cyberbullying): Ameaças, humilhações e intimidações online, especialmente entre jovens.
Golpes: Fraudes financeiras que visam roubar dinheiro ou informações financeiras dos usuários
Quais medidas básicas qualquer pessoa pode adotar para proteger os dados online?
*Usar senhas fortes e únicas, evite usar a mesma senha para múltiplas contas, ative a autenticação de dois fatores e mantenha os dispositivos e softwares atualizados.
*Usar redes de Wi-Fi seguras, não clicar em links ou e-mails suspeitos e cifrar dados (fazer uso dos serviços de criptografia para proteger e-mails, mensagens e arquivos).
*Use uma combinação de caracteres que inclua letras maiúsculas e minúsculas, números e caracteres especiais (como @, #, $, %). Evite informações pessoais: Não use nomes, datas de nascimento ou palavras comuns que possam ser facilmente adivinhadas.
*Crie senhas longas com pelo menos 12 caracteres e use frases no meio da senha, ex: Cachorro!Verde#Piano2025. Por último, se possível, utilize gerenciador de senhas como LastPass, 1Password ou Bitwarden.
*Use uma VPN (Rede Privada Virtual), verifique a legitimidade da rede, evite acessar informações sensíveis e mantenha o dispositivo sempre atualizado.
*Use sites com HTTPS, pois eles oferecem uma camada extra de segurança.
*Desconfie de e-mails ou mensagens que solicitam informações pessoais ou financeiras. Muitas vezes, esses golpes apresentam remetentes desconhecidos, erros gramaticais ou links suspeitos.
*Verifique o endereço do remetente e evite clicar diretamente nos links.
Se receber uma chamada suspeita solicitando dados pessoais, o mais seguro é desligar e ligar diretamente para o banco com um número oficial. O mesmo vale para mensagens de texto, conhecidas como smishing. Se uma mensagem pedir que você clique em um link ou forneça informações bancárias, verifique a autenticidade com a instituição financeira antes de ter qualquer ação.
Crianças
Educação e Diálogo. Converse sobre os riscos, estabeleça regras claras com limites de tempo e tipos de sites que podem ser acessados. Os pais também podem usar ferramentas de controle parental.
Sobre a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) na segurança digital:
A LGPD fortalece a cultura de proteção de dados nas empresas ao fazer com que elas adotem boas práticas de segurança digital, com o objetivo de reduzir riscos de incidentes com dados pessoais.
A educação digital é fundamental para prevenir crimes cibernéticos. Ela promove a conscientização sobre ameaças como phishing e malwares, ensina boas práticas de segurança e destaca a importância da proteção de dados sensíveis. Investir em educação digital é crucial para um ambiente online mais seguro e resiliente.
Escolas e universidades promovem boas práticas de segurança digital:
Escolas e universidades devem incluir cibersegurança no currículo, organizar workshops com especialistas, desenvolver políticas claras de segurança e criar planos de resposta a incidentes. Além disso, é essencial utilizar softwares de segurança, como antivírus e firewalls, e oferecer treinamentos regulares para professores e funcionários.
Fontes:
https://uniube.br/acontece-na-uniube/dia-da-internet-segura-saiba-como-proteger-dados-pessoais-e-evitar-golpes-ciberneticos
